República Romana




A Republica Romana tinha uma estrutura política formada pelo:
Consulado: (poder executivo) composto por dois cônsules.
Senado: (poder legislativo) - os 100 senadores (patrícios) eram escolhidos pelos cônsules.
Assembléia dos Cidadãos: (composta por patrícios) - elaborava leis que eram promulgadas pelo Senado.
Ditadura: convocada pelo Senado em períodos de crise social ou política.
Pretores: poder judiciário.
Censores: responsáveis pela classificação da sociedade de acordo com a renda.
Edis:  administradores municipais.
Questores: responsáveis pela administração dos recursos financeiros.

Características principais da República Romana:

- Domínio da política exercido pelos patrícios (donos de terras);
- Através do controle do poder e das instituições políticas, os patrícios buscavam sempre se beneficiarem;
- Sociedade escravista;
- Voto baseado em rendas (censitário);
- Ausência de democracia, pois embora os plebeus pudessem votar, o poder político dos patrícios era superior já que tinham muito mais renda;
- Sociedade hierarquizada composta por: Patrícios (minoria com domínio político e econômico); equestres (comerciantes); plebeus (homens livres); clientes (agregados dos patrícios); escravos (maior camada social);
- Sociedade patriarcal.

Lutas sociais entre plebeus e patrícios (séculos V a IV a.C.)

- Causas: Insatisfação dos plebeus com a falta de direitos políticos e posse de terras. Esta insatisfação se transformou em revoltas sociais entre plebeus e patrícios.
- Através das revoltas, os plebeus conquistaram vários direitos sociais e políticos: fim da escravidão por dívidas; criação dos tribunos da plebe (direito a vetar decisões do Senado que fossem prejudiciais aos plebeus); igualdade civil (liberação de casamento entre plebeus e patrícios); igualdade religiosa (direito de atuarem como sacerdotes) e ampliação de direitos políticos (eleger representantes para diversos cargos políticos).
Conquistas militares

Foi a partir do século III a.C. que os romanos começaram a fase de expansão territorial, através de conquistas militares. Após derrotarem os cartagineses nas Guerras Púnicas, os romanos passaram a controlar o Mar Mediterrâneo. Em seguida, os romanos passaram a atacar outros territórios como, por exemplo, Síria e Macedônia. Em 59 a.C foi a vez da região da Gália ser atacada pelos romanos, comandados por Júlio César.


 Consequências das conquistas militares: transformações em Roma e crise da república

- Com as conquistas, ocorreu um aumento da concentração de terras em posse dos patrícios (formação de latifúndios);
- Aumento da quantidade de escravos (prisioneiros de guerras);
- Surgimento dos cavaleiros, grupo social novo composto por militares que enriqueceram com as conquistas militares;
- Aumento do êxodo rural (principalmente de camponeses), provocado pelo uso excessivo de mão de obra escrava no campo. Este fato fez aumentar a população das cidades romanas e, por consequência, o surgimento de problemas urbanos;
- Participação dos generais romanos da vida política de Roma;
- Tentativa frustrada de Reforma Agrária (de 131 a 121 a.C.) lideradas pelos irmãos Tibério e Caio Graco. Esta reforma agrária tinha como objetivo fazer uma divisão das terras conquistas entre os plebeus e diminuir as tensões sociais. Porém, teve forte oposição dos patrícios e generais romanos;
- Aumento dos conflitos sociais entre plebeus, patrícios e cavaleiros. Estes conflitos geraram a crise da república romana, abrindo caminho para o estabelecimento do império.


Grupo: Davi, Pedro Souza, Marcos e Júlio


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